quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Covidão Guloso - "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"

Por Lael Santos

A frase folclórica que virou música, define muito bem a situação política de muitos municípios. Respaldados no discurso ensaiado da "Pandemia", a conversa da crise sanitária se transformou na via de escape para a balbúrdia instalada. Isto só pra analfabeto ler, porque na prática o álibi do vírus chinês foi extremamente benevolente com tudo que está acontecendo: compras sem licitação, sem tomadas de preço, sem consulta prévia à Câmara, sob o aval dos decretos contratações nos mesmos moldes da ausência total de tramitação burocrática, enfim, melhor do que isso estraga. A crise de facto, só existe mesmo para o proletariado, uma vez que para a burguesia a porteira está aberta, e a boiada passa com preço pago por minuto. 

Até onde vai o baile fica difícil dizer, uma vez que as cartas são dadas por instâncias muito superiores, e o que faz o rabo do Dragão é dar suporte para que o script seja seguido à risca, e assim o grande projeto seja concluído. 

Mas trabalhar para a Matrix é ruim? Claro que não. Eles pagam muito bem, lembrando que no final ele querem o troco, e este é a própria vida.

Algum devaneio aqui? Também claro que não. Entretanto a cegueira ou a hipnose causada pelos cifrões impede que se enxergue para qualquer lugar que seja mais distante do que o próprio bolso, portanto enquanto o relógio não marca meia-noite os "cinderelos" roubam a cena num baile em que terminarão acordando de um terrível pesadelo.

A justiça que o povo não faz, por covardia e até retardamento mental, a "força cósmica" se incumbe de fazer valer.

Se tivéssemos Robin Hood nesta trama, seria até interessante, apesar do cenário bucólico, mas os pobres neste roteiro são as contas bancárias dos nefastos locupletadores da ordem pública.

Se está em curso a operação de uma engenharia social, onde com todas as letras o povo é REBANHO, que caminhem a passos patéticos para o matadouro enquanto seus algozes pensam que têm motivos pra sorrir.

A desgraça alheia jamais será alimento digno e nobre para os pecadores da gula monetária.

Se não for pela "justiça divina", será pelo infortuito encontro com justiceiros de plantão similares ao motoqueiro fantasma, mas a conta vem, e o credor é o próprio Satanás.





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