quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

A impessoalidade na política pública

Por Lael Santos

É possível exercer atividades políticas, a nível governamental, sem se esbarrar em práticas que fogem o interesse em lograr proveito pessoal ou de outrem?

Decerto que sim, mas a evidenciação de valores éticos que arrebatam a estes princípios são cada vez mais escassas. 

Não está nada fácil detectar o exercício da vida política com isenção destas imoralidades.

De quem é a culpa, de quem vota ou de quem foi eleito?

O jargão "Cada povo tem o governo que merece" é sempre atual, entretanto é preciso observar também que a escolha dos tentáculos de um governo não passa pela aquiescência popular. Elege-se o governador-mor, mas os gestores que compõem a estrutura administrativa é  imposta à população.

Se o munícipe concorda ou não com a escolha de cada componente de secretarias e departamentos isto não é levado em conta.

A impessoalidade na condução da coisa pública é fator preponderante para determinar a idoneidade de um governo e o comprometimento com a causa comum.

Em tempos de "pandemônio" é preciso não se distrair com os protocolos e ficar ligado no funcionamento da engrenagem administrativa.



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