A Prefeitura do Rio de Janeiro, através do seu gestor, o prefeito Eduardo Paes, disse que fará busca nas escolas por crianças não “vacinadas”. O secretário de saúde do RJ, em entrevista a um programa de televisão, disse que na próxima semana serão feitas buscas nas escolas com as crianças que já voltaram a estudar, e que serão distribuídas fichas para que os pais preencham sobre a situação “vacinal” da criança. Disse ainda que a aplicação das injeções será feita na própria escola, com a autorização dos pais.
Sabe-se que a “vacina” covid não faz parte do PNI, Programa Nacional de Imunização, e que o Ministério da Saúde já emitiu nota que a “vacinação” em crianças não é obrigatória, e que atitudes coercitivas no sentido da aplicação das mesmas, causam constrangimento e são interpretados como discriminação e crime de violação dos direitos humanos.
Sem medir consequências, Eduardo Paes confronta a Constituição Federal e desafia princípios elementares de liberdade de escolha.
O secretário nacional de Defesa dos Direitos da Criança e da Juventude, Maurício Cunha, em entrevista à Gazeta do Povo, reforçou que quem se sentir constrangido com relação a esta questão da “vacina” é só ligar para o Disque 100 e fazer a denúncia.
Nenhuma escola pode recusar o ingresso da criança ao ensino por conta de “vacina”, e quem criar obstrução a isto pode ser enquadrado legalmente por crime previsto na Constituição e nos Direitos Humanos, disse Maurício Cunha.
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