sábado, 24 de maio de 2025

Prefeito Eleito Taninho Rompeu Publicamente com o Governo Interino de Mosquinha - Dia 3 começa uma nova história!

Na entrevista de alto impacto concedida à Rádio Natividade FM, o prefeito eleito Taninho rompeu o silêncio sobre sua relação com o governo interino do vereador e atual prefeito em exercício, Fabrício Mosquinha. Em declarações diretas, embasadas e carregadas de desapontamento, Taninho traçou um retrato duro do que descreveu como “traição política” e “abandono pessoal” por parte de um antigo aliado.

Confiança destruída: da parceria à ruptura

Durante a conversa com o jornalista Vanderson Garcia, Taninho fez questão de pontuar que Mosquinha não era apenas um correligionário político, mas um amigo próximo. Segundo ele, o atual prefeito interino foi recebido em sua casa em diversas ocasiões, integrava seu círculo íntimo e havia sido articulado para a presidência da Câmara Municipal com o apoio direto do grupo político de Taninho.

“Mosquinha foi o mais votado do nosso grupo. Era meu amigo, frequentava minha casa. A minha mulher tinha um relacionamento com a mulher dele fantástico.”

Essa base de confiança foi, segundo Taninho, abruptamente desfeita após a eleição. Ao relatar uma reunião com vereadores eleitos, ele disse ter sido surpreendido por Mosquinha, que afirmou já ter garantido os votos necessários para se eleger presidente da Câmara sem consultar o grupo.

“Falei: ‘Então o que que eu tô fazendo aqui?’”, declarou Taninho, demonstrando perplexidade com a movimentação individualista do então aliado.

Deslealdade política e realinhamento com a oposição

Taninho não hesitou em rotular o comportamento de Mosquinha como “imaturidade política”, acusando-o de se aliar à oposição e atuar como “cabo eleitoral de luxo” de Murillo Júnior, adversário político derrotado três vezes nas urnas.

“Ele virou as costas pro nosso grupo. Se aliou à oposição. Foi atrás de deputado para tomar o partido de mim, dizendo que eu não voltaria mais.”

Segundo o prefeito eleito, Mosquinha buscou apoio externo para assumir o controle local do partido União Brasil, numa tentativa de antecipar um cenário de eleição suplementar.

Essa movimentação teria provocado o primeiro conflito direto entre o interino e a liderança estadual do partido, que conforme revelado por Taninho reafirmou sua autoridade política em Natividade.

“Rodrigo Bacellar, presidente estadual, disse claramente: ‘Em Natividade, nossa liderança se chama Taninho’.”

Boatos, mentiras e “escudo” para justificar ruptura

Uma das acusações mais contundentes feitas na entrevista foi a de que Mosquinha teria espalhado rumores de que Taninho exigiu cargos e secretarias no governo interino incluindo uma “supersecretaria” para sua esposa.

“Jamais pedi um varredor de rua. Quero que tenha coragem de me dizer isso nos olhos.”
“É um mentiroso de mão cheia. Isso é um escudo para justificar a traição.”

Taninho classificou a justificativa como artificial e ofensiva, além de apontar a ausência total de diálogo institucional com a equipe de transição inclusive relatando que sua comissão oficial não foi sequer reconhecida formalmente pelo interino.

“Mandei mensagem. A resposta foi um joinha.”

Relação institucional com a Câmara: “Separar o pessoal do institucional”

Apesar da ruptura política e pessoal, Taninho afirmou que manterá uma postura institucional ao assumir o comando do Executivo, mesmo que a presidência da Câmara permaneça nas mãos de Mosquinha.

“A relação de confiança está arranhada. Mas não permitirei que Natividade sofra por isso.”

Reafirmando seu compromisso com a governabilidade, indicou que buscará diálogo com todos os vereadores, independentemente da posição do presidente da Câmara.


Taninho enfatiza ainda que não governará por vaidade ou vingança, e espera que Mosquinha, se permanecer como presidente, saiba separar o pessoal do institucional.

Imagens: Natividade FM
Assista a entrevista:




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