Itaperuna vive um colapso gritante no setor da saúde pública. A atual gestão, capitaneada pelo prefeito Nel e Neto, acumula episódios preocupantes de ineficiência administrativa e precarização dos serviços essenciais o que tem gerado indignação crescente na população.
A mais recente denúncia veio à tona nesta terça-feira (14), por meio do portal Jornal A Verdade, de autoria do comunicador Jefferson Leite. Segundo apuração, dos 13 kombistas contratados pela Secretaria Municipal de Saúde para transportar pacientes de distritos e áreas rurais, apenas dois estariam com os pagamentos em dia. Os demais estariam com salários atrasados desde janeiro início do atual mandato ou, em alguns casos, desde fevereiro e março. Os contratos variam de R$ 6 mil a R$ 13 mil mensais, e a dívida acumulada já ultrapassaria meio milhão de reais.
Jefferson Leite apurou que os veículos, que realizam o transporte de pacientes em tratamento oncológico, hemodiálise, fisioterapia e demais atendimentos especializados, seguem em operação apesar da inadimplência. Fontes internas denunciam que a Secretaria estaria se utilizando de manobras administrativas para postergar os pagamentos exigindo novos documentos e apontando supostos erros contratuais. A ausência de critério no pagamento a uns em detrimento de outros também levanta suspeitas de favorecimento ou negligência seletiva.
UPA SEM PLANTÃO ODONTOLÓGICO 24H: A NOITE VIROU UM SALVE-SE QUEM PUDER
Na passada semana, o proprietário deste blog necessitou de um atendimento emergencial às 19h40 na referida Unidade de Pronto Atendimento e foi surpreendido com a informação que dentista agora, só das 7 da manhã às 19 horas. Ao perguntar sobre o que deveria fazer, a resposta foi: FIQUE SEM COMER NADA ATÉ AMANHÃ E RETORNE ÀS 7 HORAS.
A UPA antes contava com atendimento odontológico 24 horas. Itaperuna andou para trás?
Não bastasse isso, denúncias também indicam que o serviço de radiologia (Raio-X) da mesma UPA encontra-se precário no turno da noite. A deficiência técnica e a insuficiência de profissionais especializados têm comprometido diagnósticos fundamentais em plantões noturnos um risco direto à integridade física dos pacientes que procuram atendimento emergencial.
Os episódios relatados mostram o quanto a saúde pública municipal está fragilizada. Uma combinação de má gestão, atrasos financeiros e desorganização administrativa que mina o direito básico à saúde da população. A promessa de dias melhores, que impulsionou a dupla Nel e Neto às urnas, vai sendo substituída por uma realidade de frustração, decepção e escândalos.
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