sábado, 28 de março de 2020

"Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil"

Por Lael Santos

A nova geração não conhece, nem nunca ouviu o hino abaixo.
Há muito que a civilidade e o espírito de patriotismo foi raptado das nossas crianças, que hoje já são jovens completamente despidos de qualquer sentimento nacionalista.
Da mesma forma, os políticos, camada governante se permitiu corromper, transformando a nação brasileira num verdadeiro "Quinto dos Infernos", como já diziam os portugueses lá atrás.
Numa terra onde a tal democracia não é prerrogativa de liberdade, uma vez que o que se evidencia é a libertinagem, a terra de Santa Cruz vê todos os seus sonhos sendo crucificados, e Barrabás dá o seu brado:
Terra de ninguém! Aqui o crime compensa!

Ninguém faz nada. Ninguém toma providências. Todos acuados assistem desarmados as ruas deste verdadeiro continente se transformando em perfeito cenário para as irretocáveis produções de George Andrew Romero, o consagrado diretor e realizador de filmes de zumbis (considerados um gênero próprio pelos fãs nos Estados Unidos), com títulos como A Noite dos Mortos Vivos, Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos.
Me pergunto... Já que o Presidente da República falando e um andarilho esbravejando é a mesma coisa, onde e quando nesta história entram as Forças Armadas?
Sinceramente, quando eu era criança sonhei em ser paraquedista da Aeronáutica, amava os desfiles de 7 de Setembro, mas hoje percebo que os valorosos e valentes soldados nunca passaram de meros figurantes nesta frustrante história de ser brasileiro.
Me pergunto mais vez...
Pra que mesmo serve a letra deste hino que aprendi em tenra idade???

Hino da Independência do Brasil


Já podeis, da Pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil


Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Parabéns, ó brasileiro
Já, com garbo varonil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil

Brava gente brasileira
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil


Composição: Dom Pedro I / Evaristo Da Veiga

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