sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Liberdade de expressão e Direito ao anonimato - Valoração da moralidade, subversão da ética.


Dentro do contexto social estes são dilemas sempre vivenciados. No aspecto da pluralidade de interpretações e contextualização que possam e devam ser aplicadas a cada caso é que se comete o deslize e possível pecado. Se dentro do prisma religioso pecar é errar o alvo, noutros âmbitos sociais é literalmente vitimar o adversário ou o mero oponente com um desnecessário tiro supostamente certeiro. 

Por conta da defesa de banalidades e futilidades que só servem para alimentar ganância desenfreada e ambição desmedida, que são desferidos desnecessários golpes baixos que não invadem apenas o intocável campo familiar, mas extrapolam qualquer possibilidade de ser interpretado como uma rivalidade salutar.

Não há como confundir liberdade com libertinagem, tampouco pensar que o direito de expressão possa ser tolerado quando o propósito é a baixaria e a desmedida agressão.

Infelizmente a concorrência ocorre de forma muito torpe transformando ambientes comuns em campos minados e territórios onde o vale tudo por um equivocado lugar ao sol invade os limites da privacidade e atingem sem provas e com total dolo a moral de quem apenas cumpre o seu papel dentro de um propósito e de um ideal.

Ninguém pode ser hostilizado pelo time que torce, pela sua religiosidade, pela sua crença ou pelo seu ateísmo. Ninguém, mil vezes ninguém pode ser achincalhado por quem quer que seja, por trás de uma máscara, de um pseudônimo, e pra piorar se utilizando de um veículo de comunicação ou de uma mera rede social. Não há como justificar um espaço de hostilidade como a utilização da democracia para dar voz e vez aos anónimos. Anónimos, talvez sim, na denúncia de bandidos e marginais, mas jamais na prática da verbalização chula como pretexto para fazerem uso da tal liberdade de expressão. Todos somos livres para expressarmos nossos pensamentos e termos nossos julgamentos sobre este ou aquele tema, mas jamais ter como subterfúgio tal argumento para xingar pessoas de bem às escuras. A imoralidade desta prática ganha força e apoio quando os meios de comunicação fomentam este procedimento, senão criminoso, no mínimo completamente sem ética e compromisso com a propagação da ordem pública e da paz social.

Abomino com todas as letras toda atitude covarde. Pessoas do bem não se escondem por detrás de pseudônimos, e comunicadores pactuados com a moralidade e o respeito pelo semelhante não servem de canal para viabilizar qualquer expressão de indecência e desrespeito com as famílias de inocentes vítimas desta covardia e absurda falta de coerência. Homens de bem não andam nas sombras, não usam máscaras, não têm pseudônimos e ao contrário de tudo isto tem endereço, nome e sobrenome. 

Por isso mesmo não escondo que sou rubro negro, creio num Deus ou numa força inexplicável que criou todas as coisas, tenho preferência por certos pratos típicos, assim como tenho preferência por determinadas linhas de pensamento político e nomes que nos representam neste meio.

Enfim, não uso uma identidade falsa para me expressar e nem conto com o apoio de nenhuma mídia para ferir quem quer seja. Sou filho de um homem honrado que me ensinou os valores de  me portar com honra na sociedade. 

O meu nome é Lael Santos.
Lael Santos é poeta, membro da Academia Itaperunense de Letras; Comunicador de Rádio; Blogueiro; Diretor do Instituto de Pesquisa Opinião - Pesquisa & Marketing; Criador e Intérprete de Personagens Cômicos do Rádio; DJ; Filósofo e Livre Pensador;
Teólogo; Jornalista; Membro da Ordem dos Músicos do Brasil; Membro da SPA - Sociedade Portuguesa de Autores; Coordenador do Departamento de Comunicação da Prefeitura de Itaperuna-RJ; Escritor de vários ensaios filosóficos, religiosos e poéticos publicados, e em fase de finalização e publicação de duas grandes obras a serem lançadas em breve: "Para quem ainda acredita no amor..." e "Reflexões de uma Mente em Transformação."

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