Em pleno século XXI, enquanto o mundo avança com inteligência artificial e tecnologias disruptivas, Natividade amarga um dos piores índices de alfabetização do Noroeste Fluminense. Segundo os dados oficiais do Alfabetiza RJ, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o município apresenta um vergonhoso percentual de 56,9% de crianças alfabetizadas, ficando atrás apenas de Porciúncula (52,4%) e Laje do Muriaé (48,4%).
A plataforma estadual, que reúne estatísticas de desempenho, participação e metas, mostra um retrato preocupante: de 2.839 estudantes previstos na região, apenas 2.423 participaram efetivamente da avaliação, o que representa uma taxa de participação de 85,3%. Em termos de desempenho, 267 alunos estão abaixo do básico, o que revela uma falha grave no processo de aprendizagem inicial.
Natividade também registrou 20,2% dos alunos abaixo do nível básico, enquanto apenas 22,1% alcançaram nível avançado. Em comparação com outros municípios da região, o desempenho local evidencia um atraso estrutural que compromete o futuro de centenas de crianças.
Outro dado alarmante é que o município não conseguiu alcançar a meta mínima de 80% de alfabetização definida para 2030. Em 2024, apenas 15% dos municípios fluminenses atingiram esse patamar. Natividade segue estagnada numa faixa considerada crítica, refletindo a urgência de ações estruturantes e políticas públicas sérias voltadas para a educação infantil.
Entretanto, a gestão municipal afirma estar ciente da gravidade dos números e promete agir com rapidez. Segundo o prefeito Taninho, uma das prioridades da sua administração é justamente reverter este cenário em curto prazo:
“Nosso município vai sair desse ranking desastroso e vamos elevar nosso índice educacional para o patamar que a nossa população merece”, garantiu o prefeito.
A população aguarda agora que as promessas se transformem em ações concretas e eficazes. O futuro de centenas de crianças depende disso.
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