O Exército Brasileiro, outrora visto como o guardião máximo da soberania nacional e da integridade territorial, hoje se vê imerso em uma profunda crise de credibilidade e respeito popular. A recente decisão de prestar continência ao Movimento Sem Terra (MST) durante as celebrações do Dia da Independência expõe, de forma gritante, o abismo moral e institucional em que a instituição se encontra. O que antes era uma força reverenciada pela população, tornou-se, para a maioria esmagadora dos brasileiros, um símbolo de fraqueza e subserviência a interesses políticos que corrompem sua essência e missão.
Se há algo que ficou evidente nos últimos anos, é que o Exército perdeu, de forma acentuada e talvez irremediável, o respeito e a confiança da população brasileira. Antigamente aclamado por sua postura de neutralidade e sua defesa intransigente da ordem e da soberania, o Exército não apenas se deixou enredar em disputas políticas, mas também permitiu que sua imagem fosse dilapidada diante da omissão em momentos cruciais da história recente do país.
As Forças Armadas, que deveriam ser o último bastião de defesa do interesse público, sucumbiram a pressões internas e externas, revelando fragilidades que outrora seriam impensáveis. Ao invés de zelar pela integridade da nação, ajoelharam-se diante de circunstâncias que colocaram em xeque sua própria integridade. O povo brasileiro, que durante décadas confiou no Exército para garantir a estabilidade e a segurança, agora assiste, perplexo, ao desmoronamento de uma instituição que outrora se ergueu como símbolo de ordem.
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