quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O exercício da Política e a Corrupção Sistemática

Por Lael Santos

Em quaisquer âmbitos da política, Federal, Estadual ou Municipal, a história vem se repetindo sistematicamente. Entra governo e sai governo, e a corrupção insiste em continuar. Tal como uma praga endêmica, a prática de litígios no meio público governamental persiste, e sempre contrariando os inflamados discursos de campanha e as mais astronômicas promessas, uma vez empossados uma nova configuração é feita, e o povo é sempre vitimado por confiar e por consequência ter feito a escolha errada. 

Em muitos cenários não há opções de mudança e o que se apresenta é o popular trocar "seis por meia dúzia". Onde está a falha? Quem é o culpado? Quando isto vai se resolver? Perguntas que nunca se calam e a cada quatro anos fica a expectativa de encontrar a resposta e não cometer mais o mesmo erro.

É muito tempo para se tentar novamente uma real mudança, mas enfim o que fazer quando se percebe precocemente que foi dada mais uma "varada n'água"?

Há uma verdade contundente para a qual ninguém se atenta: o mesmo povo que estabelece pode tirar, entretanto faltam mentes brilhantes para fomentar uma articulação que atinja o Tendão de Aquiles e cause uma lesão com seqüelas de irreversibilidade.

Se o povo soubesse a verdadeira força que tem, histórias de corrupção sistemática estariam apenas nos livros de história e não estariam mais no contexto administrativo atual.

Se você percebe que algo não corre bem, ou está sendo executado de maneira contrária às promessas que você ouviu, não se acanhe de dar o seu brado. Se a mídia aberta está acomunada com atitudes imorais, sem ética, indecorosas, indecentes ou ilegais, hoje existem as Redes Sociais, que ainda oferecem liberdade , pelo menos no nível municipal e interiorano de pequeno porte.

Você já identificou alguma coisa que não coincide com o discurso de campanha? Pra você, a mesma história se repete? Estão trocando os pés pelas mãos? Estão se achando os "donos da cocada preta"?

Lembre-se que o período feudal e a era dos coronéis ficou há muito para trás. Ninguém é obrigado a engolir sapo e o povo não deve se portar como capacho.

Estamos na era digital!

Não dependemos da Rede Bobo nem estamos fadados a sujeição de qualquer imposição. 


"TODO PODER EMANA DO POVO E EM SEU NOME É EXERCIDO".


Esta máxima é para ser, em todo o tempo, lembrada.

Esta retórica ecoa como uma advertência à todos que galgaram o poder, e seja ele de qualquer esfera, precisa ser desempenhado à favor, e jamais contra os interesses do povo.

Não há podridão que fique escondida, e não há mal feito que não venha às claras. É importante saber que em todos os setores há os "infiltrados", e aqueles que estão à serviço do bem, trazendo à tona toda e qualquer mazela cometida para que se torne pública e envergonhe aqueles que se entregam à "baixaria".

A percepção da utilização das máquinas públicas, executiva e legislativa, precisam aferir atos de responsabilidade e condução com a maior lisura e transparência possíveis.

Deus salve o nosso município, o nosso estado, e o nosso Brasil!

Lael Santos é poeta, membro da Academia Itaperunense de Letras; Apresentador e Comunicador de Rádio; Repórter; Blogueiro; Diretor do Instituto de Pesquisa Opinião - Pesquisa & Marketing; Especialista em Assessoria Política e Pessoal; Diagramador e Editor de Jornais; Criador e Intérprete de Personagens Cômicos do Rádio; DJ; Filósofo e Livre Pensador; Teólogo; Jornalista; Membro da Ordem dos Músicos do Brasil; Membro da SPA - Sociedade Portuguesa de Autores; Escritor de vários ensaios publicados, e em fase de finalização da publicação de duas grandes obras a serem lançadas em 2020: "Para quem ainda acredita no amor..." e "Reflexões de uma Mente em Transformação."







Sem comentários:

Enviar um comentário