A queda de braço entre o MDB e o deputado Max Lemos acabou na Justiça Eleitoral acabou há pouco, com a decisão por maioria pela perda de mandato do ex-prefeito de Queimados por infidelidade partidária.
O pré-candidatíssimo tucano à Prefeitura de Nova Iguaçu ainda pode apresentar recurso ao Tribunal Superior Eleitoral. Quem herda o gabinete na Assembleia Legislativa do Rio é Átila Nunes (MDB).
Eleito pelo MDB, Max migrou para o PSDB fora da janela eleitoral: ele queria garantir a participação nas urnas neste ano, já que Leonardo Picciani fechou apoio à chapa pela reeleição de Rogério Lisboa.
O deputado tentou se desfiliar por justa causa, e sua ação foi julgada nesta quarta-feira (15) junto com o pedido de cassação do mandato, apresentado pelo partido.
A corte se dividiu: foram dois votos favoráveis à justa causa, enquanto três abraçaram a tese da infidelidade partidária.
Em nota, Max Lemos afirma respeitar a decisão do colegiado, mas promete continuar a briga:
"Utilizaremos todos os recursos permitidos pela legislação brasileira, pois fomos eleitos com 59.672 votos, e é por estes, que confiaram em nossa liderança que continuaremos lutando.
Todos sabem da grande perseguição e discriminação que venho sofrendo desde que aceitamos o desafio de liderar um grupo político que visa transformar e, principalmente, levar o desenvolvimento econômico para Nova Iguaçu".
Extra.globo
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