terça-feira, 7 de janeiro de 2020

A teoria do caos sob a ótica comunitária


Por Lael Santos

Na teoria do caos, quanto pior, melhor.
 Se melhorar perde a essência, deixa de fazer sentido e perde o motivo da sobrevivência. É preciso que tudo, ou quase tudo, esteja dando errado, e que todos os projetos tenham fracassado. É necessário que haja um turbilhão de reclamações e que em cada esquina exista um monumento à desordem.
Na teoria do caos é imprescindível que haja fome, desgraça, desequilíbrio e também que falte infraestrutura. Se melhorar, estraga. 
Se consertar, não haverá argumentos, e o combustível que alimenta o ódio desaparecerá; o pretexto que destila o veneno entrará em escassez, e não haverá mais robustez para manter de pé um raquítico rascunho que esperneia e ganha visibilidade ante o insucesso de outrém.
É mesmo estranha essa teoria do caos, que traz à evidência "ilustres" anônimos que só sabem adjetivar o baixo escalão, por isso mesmo... ...quanto pior, melhor.

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