sábado, 4 de outubro de 2025

Quem quer ser deputado ou deputada precisa saber

À medida que o ano de 2026 se aproxima, o país se prepara para mais um pleito eleitoral, e com ele, a inevitável reflexão sobre o tipo de político que o cidadão deseja ver ocupando as cadeiras da Assembleia Legislativa.
Mais do que projetos e promessas, o que está em jogo é um valor que tem sido cada vez mais raro na política contemporânea: a integridade moral.

Um deputado estadual não representa apenas uma região; ele representa o caráter de um povo inteiro. É a voz do cidadão dentro da estrutura do Estado.
Por isso, sua postura precisa ser irrepreensível, um exemplo de honestidade, responsabilidade e coerência.

A moralidade não é um adorno ético: é o alicerce de quem tem o poder de criar leis, fiscalizar o Executivo e interferir diretamente no destino de milhões de pessoas.
Um deputado que mente, que manipula, que promete e não cumpre, fere o princípio básico da confiança pública.
E quando a confiança se rompe, a política deixa de ser um instrumento de transformação e passa a ser apenas um jogo de interesses.

A sociedade precisa compreender que a reputação ilibada é o primeiro requisito para quem aspira um cargo público.
Um homem ou mulher que deve na praça, que dá calote, que não honra acordos ou contratos, não está moralmente habilitado a representar ninguém.
Quem não cumpre pactos na vida pessoal, jamais cumprirá compromissos diante de uma nação.

A mentira, por sua vez, deve ser considerada um padrão inaceitável na conduta de quem almeja um mandato.
O político que engana o eleitor para conquistar votos é o mesmo que trairá o povo depois de eleito.
A palavra empenhada em campanha é um juramento público e quebrá-la é tão grave quanto violar a própria Constituição.

Ser deputado estadual não é uma oportunidade de ascensão, mas uma missão de responsabilidade moral.
Quem assume o cargo deve fazê-lo com a consciência limpa, a verdade nos lábios e o caráter à prova de tentações.
O cidadão quer ver menos promessas e mais honra na execução daquilo que foi prometido.

No fim das contas, a grande diferença entre o político comum e o verdadeiro representante do povo é simples:
• o primeiro fala o que o povo quer ouvir;
• o segundo cumpre o que disse que faria.

E é disso que o Brasil precisa com urgência, de homens e mulheres que não apenas falem de moral, mas a vivam, com coragem, decência e palavra.




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