terça-feira, 14 de outubro de 2025

Prefeito Nel é desmentido por itaperunenses que sofrem com o colapso da saúde municipal

Acesse a matéria lida e comentada no link abaixo:

https://youtu.be/LU8gnupn1Is?si=kIU5bRQz_bAeCBlK

As declarações do prefeito Nel Medeiros, que garantiu publicamente que nenhum morador ficaria sem atendimento hospitalar no município, estão a ser frontalmente desmentidas pela própria população. Em comentários que circulam nas redes sociais, moradores relatam demora em atendimentos, dificuldade para marcação de consultas e até ausência de vagas para internação, revelando um cenário de desespero e descaso no sistema de saúde pública municipal.

Assista o vídeo:

Durante uma entrevista, Nel Medeiros afirmou que “nenhum itaperunense deixará de ser atendido” e que, na falta de vaga no Hospital São José do Avaí, pacientes seriam imediatamente transferidos para hospitais particulares, inclusive pela Unimed, ou para unidades de municípios vizinhos como Bom Jesus do Itabapoana. A promessa, feita em tom solene e acompanhada do secretário de Saúde, Sávio Saboia, foi apresentada como uma “mudança histórica” na política de atendimento público da cidade.


Contudo, as queixas dos moradores contam outra história. Em publicação do perfil Jornal A Verdade, diversos cidadãos desabafaram:


 “Precisamos urgente de internação para o senhor Alair. Ninguém merece sofrer com dores como ele está”, escreveu uma moradora indignada.

“Desde que me entendo por gente o Raul Travassos já existia, e tinha que voltar, pois essa mudança piorou tudo. Nunca demorei a marcar consulta, agora tá difícil, e quando marco é só pra quase um mês”, lamentou outra cidadã.

“Pobre não morre da doença, e sim pela demora no tratamento”, denunciou uma terceira.

Esses relatos demonstram que, longe das câmeras e das declarações ensaiadas, a realidade vivida nas unidades de saúde de Itaperuna é de abandono e sofrimento. Enquanto o prefeito tenta construir uma imagem de gestor eficiente, os cidadãos enfrentam filas intermináveis, falta de médicos, demora em internações e, sobretudo, a perda da esperança.


A gravidade da situação não está apenas no colapso do atendimento hospitalar, mas também na quebra de confiança entre a administração municipal e a população. Quando um chefe do Executivo municipal faz promessas públicas de impacto, especialmente sobre algo tão sensível quanto o direito à vida e à saúde, assume um compromisso moral e político que não pode ser tratado como retórica eleitoral.


A postura do prefeito Nel Medeiros, ao afirmar que pacientes seriam transferidos até mesmo para hospitais particulares sem custo, contrasta violentamente com o clamor popular. As redes sociais hoje são o espelho da insatisfação: as pessoas não estão sendo atendidas, as internações não estão acontecendo, e as promessas ecoam apenas como palavras vazias diante da dor real do povo.


Enquanto isso, famílias itaperunenses, como a do senhor Alair, mencionado nos comentários, vivem o drama diário de tentar conseguir um leito, uma consulta ou um simples atendimento humanizado.


O que se esperava de uma gestão que se apresenta como moderna e sensível às necessidades do cidadão é o mínimo: verdade, responsabilidade e ação concreta. O discurso do prefeito foi forte, mas a prática revelou fragilidade, improviso e, sobretudo, falta de respeito com o sofrimento do povo.


Em Itaperuna, a saúde pública não precisa de novas promessas, precisa de vergonha na cara, gestão de verdade e respeito à vida humana.






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