domingo, 23 de junho de 2024

O Arcebispo Viganò: A Voz Silenciada pela Nova Ordem Mundial



Na última semana, o Vaticano notificou o Arcebispo Carlo Maria Viganò sobre a instauração de um processo penal extrajudicial, acusando-o de cisma e de negar a legitimidade do Papa Francisco. Esta ação marca um capítulo significativo e controverso na história contemporânea da Igreja Católica, evidenciando uma aparente convergência entre o Vaticano e a agenda globalista que tem despertado preocupação entre fiéis e líderes religiosos conservadores.

A Acusação de Cisma

Dom Carlo Viganò, um fervoroso defensor da tradição católica e crítico incisivo das reformas implementadas pelo Papa Francisco, foi convocado ao Palácio do Santo Ofício. O comunicado oficial alega que Viganò teria rompido a comunhão com o Papa e rejeitado os decretos do Concílio Vaticano II, um movimento que ele considera como o ponto de partida para a degradação da Igreja.

"A acusação contra mim é uma honra," declarou Viganò, em resposta à notificação. Para ele, as acusações confirmam suas denúncias recorrentes sobre a corrupção interna e o afastamento dos valores fundamentais da Igreja. "O Concílio Vaticano II representa um câncer ideológico, teológico, moral e litúrgico, do qual a igreja sinodal bergogliana é a metástase."

A Aliança com a Nova Ordem Mundial

A relação do Papa Francisco com entidades globais como o Fórum Econômico Mundial e governos que promovem políticas progressistas, como a imigração em massa e os direitos LGBTQ+, tem sido alvo de críticas ferozes por parte de Viganò e de outros conservadores. O Papa é acusado de alinhar-se com a agenda globalista, promovendo ideologias que, segundo seus críticos, enfraquecem a fé e a moral católicas.

"O globalismo pede substituição étnica, Bergoglio promove a imigração descontrolada," afirmou Viganò, referindo-se ao Papa pelo nome secular, Jorge Mario Bergoglio. Ele acusa o Papa de integrar culturas e religiões de maneira que dilui a identidade católica e de apoiar políticas que são diametralmente opostas aos ensinamentos tradicionais da Igreja.

 A Reação dos Fiéis

A convocação de Viganò ao Vaticano e a iminente excomunhão levantam questões profundas sobre a direção da Igreja Católica sob a liderança de Francisco. Fiéis em todo o mundo se dividem entre os que apoiam as reformas e aqueles que, como Viganò, veem essas mudanças como uma traição aos princípios fundamentais da fé católica.

A questão que permanece é: até que ponto a Igreja deve alinhar-se com políticas e agendas globais? A excomunhão de Viganò não apenas silencia uma voz dissidente, mas também envia uma mensagem clara sobre a postura do Vaticano em relação às críticas internas e à sua disposição em seguir uma rota que muitos veem como uma submissão à Nova Ordem Mundial.

Enquanto o processo penal contra Viganò avança, o debate sobre a verdadeira missão da Igreja Católica e seu papel no mundo moderno continua a ferver. A figura do Papa Francisco, vista por uns como um reformador necessário e por outros como um agente de uma agenda globalista, permanecerá no centro desse intenso conflito ideológico.

Esta situação evidencia um complô mais amplo onde líderes religiosos que se levantam contra a agenda globalista enfrentam a possibilidade de serem silenciados ou marginalizados. O futuro da Igreja Católica, portanto, parece mais incerto do que nunca, com sua trajetória sendo cuidadosamente observada por milhões de fiéis ao redor do mundo.


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