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Na administração pública, tal como em qualquer instituição séria, existe uma hierarquia, e neste contexto as pessoas são inseridas sob uma égide que determina funções, atributos e atitudes.
Dentro do próprio aspecto histórico compreende-se que a raça humana sempre se constituiu como organização que reconhece autoridades e comandados. Não diferente, o poder executivo municipal tem na figura do prefeito a autoridade máxima, ou seja, ele é o cacique da aldeia, e todos estão debaixo da sua autoridade. Numa prefeitura, é o prefeito que tem autonomia para estabelecer e designar funções e funcionários. É o chefe do executivo que escolhe quem serão os seus secretários e sobre estes faz prevalecer a sua vontade.
Traduzindo em miúdos e se utilizando do jargão popular: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo."
Há uma gravíssima crise instalada no município de Itaperuna. Uma crise financeira assola a municipalidade, e encontrou no setor da saúde a manifestação da sua face mais nefasta.
Sabe-se que num dado momento da atual gestão, um número gigantesco de pessoas começou a integrar a folha de pagamento via RPA, e que este aumento gerou dificuldades no cumprimento dos mesmos, uma vez que os repasses federais aos municípios caiu drasticamente, e que também o número de pessoas inseridas nos pagamentos mensais era absurdamente incompatível com a realidade e a capacidade de gerenciamento financeiro.
Com base nisso uma investigação foi desencadeada pelo Ministério Público para averiguar as raízes e causa deste sério problema.
Falando sobre atribuições e autoridade, dentro do âmbito municipal, quaisquer erros de conduta arremetem ao prefeito, mas um questionamento é sempre feito em Itaperuna: Quem dá as cartas no município?
Quem escolhe quem vai entrar e quem vai sair?
Quem decide e dá a palavra final sobre valores a serem pagos?
Mas isto não é atribuição do prefeito? E considerando que sim, por quê o questionamento?
Simples e fácil de responder: nem sempre quem está na envergadura de tal autoridade exerce-a, ainda que seja imoral.
Mas se perguntar não ofende...
À quem Marcelo Poeys presta obediência?
Com quem foi acordado que ele seria o secretário de saúde?
Se Marcelo Poeys fez ou não fez alguma coisa, é ele o chefe do município?
As atitudes deste secretário não são do conhecimento do seu superior?
Marcelo Poeys tem um histórico de excelência na condição de gestor, e por onde passou deixou a marca de quem tem responsabilidade com a coisa pública.
Quem realmente está por trás das atitudes de Marcelo Poeys, ou na melhor das hipóteses, quem é o verdadeiro pivô deste desastre financeiro que abate Itaperuna?
Perfeita colocação
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