sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Witzel lança plano para ajudar municípios em situações emergenciais e catástrofes


Política de Proteção e Defesa Social inclui protocolo de atuação para atender rapidamente populações afetadas.

O governo do Estado do Rio  lançou na última quarta-feira, 12, a Política Estadual de Proteção e Defesa Social. A medida estabelece um plano de ações para atendimento aos municípios atingidos por catástrofes e situações emergenciais, com a atuação integrada das secretarias de Defesa Civil, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Infraestrutura e Obras e Agricultura.

O objetivo é que o Estado do Rio tenha um protocolo de atuação para atender, de forma mais rápida, a população e as cidades que forem prejudicadas. As regiões Norte e Noroeste fluminenses são as primeiras a serem atendidas, pois foram fortemente afetadas pelas recentes chuvas. Oito famílias atingidas pelas enchentes de janeiro deste ano estiveram no Palácio Guanabara para representar as pessoas beneficiadas e receberam do governador Wilson Witzel um cartão simbólico do projeto “Recomeçar”, de auxílio financeiro para recuperação das moradias.

De acordo com o governador, o improviso para ações de auxílio acabou. Todos os procedimentos foram revistos e, a partir de agora, com o decreto de criação da nova política de Proteção Social e Defesa Social, todas as defesas civis dos municípios do Rio de Janeiro têm um plano para agir em situações como a das chuvas fortes do mês passado. Treinamentos serão feitos entre os meses de outubro e novembro, antes das cheias, para que o Estado esteja preparado em casos de emergência.

Moradora de Itaperuna e mãe de duas filhas, Cleide Diniz da Silva teve a casa muito afetada pela chuva que atingiu a cidade recentemente. Segundo ela, um barranco desabou e muita água invadiu sua residência. “Perdi tudo que eu tinha e precisei começar do zero. O importante é salvar minhas filhas e meu esposo. Muitas famílias perderam tudo e ainda estamos preocupados porque não sabemos se o rio vai baixar ou subir. Estou com o aluguel social e a ajuda do Governo do Estado está vindo em uma hora boa para eu me reerguer. Vou comprar móveis e as coisas das minhas filhas, que se perderam com a chuva” contou Cleide, de 25 anos.

A Voz da Serra

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