terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Witzel lança nome de Paulo Rabello de Castro à prefeitura do Rio


Rabelo de Castro foi presidente do BNDES e do IBGE na gestão do ex-presidente Michel Temer e se colocou à disposição do partido para disputar as eleições de outubro
Rabelo de Castro foi presidente do BNDES e do IBGE na gestão do ex-presidente Michel Temer e se colocou à disposição do partido para disputar as eleições de outubro
RIO — O governador Wilson Witzel (PSC) lançou nesta segunda-feira o nome de Paulo Rabello de Castro para a prefeitura do Rio. Rabelo de Castro foi presidente do BNDES e do IBGE na gestão do ex-presidente Michel Temer e se colocou à disposição do partido para disputar as eleições de outubro.

— O PSC tem hoje um pré-candidato, que se apresentou ontem, o economista Paulo Rabelo de Castro. Nós almoçamos ontem no Palácio Laranjeiras. Ele longamente expôs as preocupações dele (com a cidade), que são as mesmas que a minha. É um economista consagrado — disse Witzel. Em 2018, Rabello de Castro se candidatou a vice-presidente da República na chapa de Álvaro Dias (Podemos).

De acordo com Witzel, Rabello de Castro é o único filiado ao partido que já manifestou formalmente a vontade de disputar a prefeitura, embora haja outras pessoas interessadas. Caso outros nomes do PSC se coloquem à disposição para o pleito municipal, o partido deverá promover prévias. Witzel evitou dizer que Rabello seja seu plano A para a prefeitura.


— Quando eu era juiz, fazia decisões monocráticas. Agora, no partido, tomo decisões colegiadas.

O governador também informou que tem mantido conversas para eventual aliança com o PSL, que tem hoje o deputado estadual Rodrigo Amorim como pré-candidato.

— O Amorim também é um ótimo nome. Já temos, então, duas boas opções para a prefeitura.

Em seguida, perguntado se poderia haver uma aliança eleitoral com o PSL para a eleição de outubro, Witzel fez um trocadilho com o nome Aliança Pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro, seu adversário político, pretende fundar.

— Pode ser que haja uma união. União. Aliança, nunca.

O Globo

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