Por Lael Santos
O quarto poder, esta é a conotação positiva com que os meios de comunicação de massa exercem, a nível de influência, com capacidades que não podem ser desprezadas. A sociedade, no que diz respeito aos Três Poderes constituídos, Legislativo, Executivo e Judiciário, é fortemente levada a julgamento contra ou a favor, dependendo da habilidade de quem trabalha a informação que é direcionada ao público. Não há como negar a capacidade de persuasão exercida pela mídia, quando esta tem por mediadores profissionais com as virtudes essenciais para se tocar a plataforma de julgamento subconsciente e até consciente de quem lê ou ouve determinada matéria. A Imprensa é dotada de potencial de análise, denúncia, investigação, de forma a levar isso a conhecimento do público. E mais, atos ilegais e ilícitos, que envolvam corrupção ou sejam não corretos, em todas as camadas dos poderes que demandam autoridade.
Em se tratando de interior, principalmente cidades de pequeno e médio porte, um prefeito, por exemplo, que quer se preservar e fazer prevalecer a evidência de um mandato em consonância com as expectativas da população, sabe da importância vital em manter uma relação saudável com a mídia local.
É sabido que maus profissionais tentam se fazer prevalecer com a utilização de golpes baixos, calúnias (passivas de processos), informações distorcidas e não verdadeiras na pretensão de extorquir o gestor com alguma benesse, entretanto tipos assim são fáceis de serem identificados e banidos do meio. Por isso, é deveras importante também identificar quem é profissional e quem é "abelhudo" se fazendo passar por aquilo que nunca foi.
O profissional da imprensa é ético, moral, tem princípios e valores, conhece seus direitos, deveres e regras que regem a sua profissão, e como tal faz tudo em concordância com os ditames legais. É à estes profissionais da imprensa que os gestores municipais precisam ficar atentos.
Sempre antenados com os últimos acontecimentos, algo que parecia invisível pode ganhar visibilidade num abrir e fechar de olhos. Este é o quarto poder que trabalha pela democratização da informação e pela moralização de uma sociedade que clama por dias melhores.
Certa vez tomei conhecimento de um prefeito que disse que não precisava da imprensa, e assim a menosprezou. A resposta veio a cavalo, e diga-se de passagem, um mangalarga marchador.
Portanto, fica a dica, desprezar um bom profissional da comunicação, além de não ser um bom negócio, pode ser algo arriscado.
O quarto poder, mais do que nunca está antenado, ou melhor, online. Uma bobeira e você, gestor distraído, coloca tudo a perder.
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