Uma pesquisa de casos de varíola dos macacos pela Agência de Saúde do Reino Unido descobriu que 151 dos 152 participantes são homens que "se identificam como gays, bissexuais ou homens que fazem sexo com homens".
A pesquisa constatou que 311 (99% de 314) casos eram de homens, com apenas 3 casos confirmados de mulheres.
Cento e cinquenta e dois casos participaram em questionários mais detalhados, implementados a partir de 26 de maio de 2022, e utilizados de forma retrospetiva”, apurou o inquérito.
“Nesses dados, 151 dos 152 homens entrevistados se identificaram como gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens (GBMSM), ou relataram contato do mesmo sexo, e o indivíduo restante se recusou a divulgar essa informação”.
152 casos participaram de questionários mais detalhados. Todos eram homens.
151 dos entrevistados se identificaram como gays, bissexuais ou homens que fazem sexo com homens, ou relataram contato do mesmo sexo.
Viagem: 75 casos relataram viagens ao exterior dentro de 21 dias antes do início dos sintomas
- Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (@UKHSA) 10 de junho de 2022
Os primeiros surtos de varíola se originaram em uma sauna gay na Espanha e em um festival de fetiche na Bélgica.
Apesar de os casos de varíola serem predominantemente de homens gays, alguns críticos sugeriram que o incentivo das autoridades de saúde para homens gays que suspeitam ter contraído o vírus a se abster de fazer sexo é "homofóbico" e uma forma de "estigmatização".
Como destacamos anteriormente, o primeiro paciente com varíola dos macacos a vir a público revelou que pegou o vírus por fazer sexo gay com “cerca de 10 novos parceiros” depois de ser deportado de Dubai por testar positivo para HIV.
Apesar da varíola se espalhar por contato próximo e a Organização Mundial da Saúde dizer que os festivais de verão devem ser limitados para impedir a propagação do vírus, um porta-voz da OMS esclareceu mais tarde que as paradas do orgulho gay devem acontecer normalmente.
"Embora a maior parte do mundo tenha sido confinada por causa da covid, com dezenas de milhões de pessoas perdendo seus empregos, as autoridades de saúde pública deixaram bem claro que pedir aos gays que parem de fazer sexo com dezenas de estranhos para impedir a propagação da varíola dos macacos é insustentável. ”, escreve Chris Menahan.
A pesquisa da Agência de Saúde do Reino Unido também descobriu que 81% dos casos eram de pessoas residentes em Londres.
Como discutimos anteriormente, o NHS no Reino Unido postou uma mensagem em seu site pedindo às pessoas que não toquem ou consumam 'carne de mato', que está disponível no mercado negro em áreas etnicamente diversas de Londres e pode causar a propagação da varíola.
https://summit.news/2022/06/14/uk-health-agency-99-per-cent-of-monkeypox-cases-are-gay-men/
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