terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Hospitais proíbem acompanhantes - Curar ou matar mais rápido? Qual o propósito?

Alguns hospitais adotaram a medida de proibição de acompanhantes aos internados, e o pior de tudo é saber que muita gente aplaude esta atitude que confronta com princípios elementares da psicologia. A medida até parece ter um cunho solidário e positivo, mas seria interessante se os diretores de hospitais e quem aprova esta situação se colocassem no lugar dos hospitalizados. Sabe-se que tratamentos médicos curam, mas a fragilidade emocional pode colocar toda profilaxia a perder. Uma pessoa sem contato com seus entes queridos, parentes e amigos fica numa condição sentimental de abandono, o que naturalmente ocasiona baixa drástica na imunidade. 

Pacientes privados de receber pessoas que os amam estão sob forte tensão emocional para além da fragilidade física que os acomete. 

Uma mente tranquila impede o desenvolvimento de doenças.

Distúrbios psicológicos, tais como a ansiedade e a depressão, são fatores que podem desencadear sérios problemas no corpo físico, uma vez que também afetam a resposta do sistema imunológico. 

O aumento excessivo de cortisol no corpo - hormônio responsável por controlar o estresse - faz com que a imunidade fique mais baixa, suprimindo as funções naturais de defesa do corpo. Ou seja, ao fortalecer o emocional, também é possível aumentar a imunidade.

Colocando sobre a mesa ponderações clínicas sob o aspecto psiquiátrico, é bem certo que em vez de promover o restabelecimento e a cura, a morte está sendo celebrada, e isto vai para a conta de quem?

Ao que parece, o bom senso foi comprar um pão na padaria da esquina e não voltou.

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