Duas tartarugas de grande porte, da raça Cabeçuda, foram encontradas por monitoradores na manhã deste domingo (24/10) na Praia de Santa Clara.
Agentes do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Campos e Espírito Santo (Petrobrás) compareceram ao local para procederem a autópsia dos répteis marinhos. O objetivo é identificar a causa das mortes, o que não é fácil devido ao processo de decomposição já iniciado, mas com todo aspecto de encalhe.
A causa mais comum das mortes de tartarugas no litoral de São Francisco de Itabapoana são as redes de espera, uma prática pesqueira proibida pelos danos que causa ao meio ambiente.
O encerramento das atividades do Projeto Tamar expôs ainda mais a sobrevivência das tartarugas no município, sem falar nas ocupações irregulares, como as que ocorrem em Gargaú sem que nada seja feito para que o processo seja paralisado.
Em 2009 eram três casebres edificados entre a lagoa e o mar em Gargaú, hoje já são dezenas de construções irregulares em local de Proteção Ambiental Permanente.
Um bairro absurdamente irregular segue em formação numa área de Marinha, num local nada escondido, à vista de todos.
Os amantes da natureza ficam observando até onde vai esta situação escandalosa.
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