Em meio a uma mobilização nacional pela preservação da Constituição e contra a escalada de perseguições políticas à direita, lideradas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, já sancionado pelos Estados Unidos com a aplicação da Lei Magnitsky, perda de visto e classificação internacional como violador de direitos humanos, o Senado Federal tornou-se palco de um embate decisivo.
A coleta de assinaturas pelo impeachment de Moraes já reúne diversos senadores de diferentes estados, incluindo Flávio Bolsonaro e Carlos Portinho, ambos do PL-RJ. No entanto, a postura de Romário (PL-RJ) chama atenção e causa profunda indignação entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e defensores da liberdade.
Mesmo reeleito com o apoio político de Bolsonaro e tendo recebido uma nova oportunidade dada pelo eleitorado fluminense, Romário permanece indeciso e não assinou o pedido de impedimento. Em um momento em que a firmeza é exigida de quem representa milhões de brasileiros, sua hesitação é interpretada por muitos como um alinhamento tácito ao regime autoritário que se consolida no país.
O Rio de Janeiro, com três cadeiras no Senado todas ocupadas por parlamentares do PL, poderia apresentar uma frente unida contra as investidas inconstitucionais do STF. Contudo, a ausência de Romário nesse movimento fragiliza a representatividade e alimenta o sentimento de traição entre aqueles que esperavam dele uma postura combativa em defesa da democracia e das liberdades civis.
Para muitos eleitores, a postura do ex-jogador é uma decepção política sem precedentes, simbolizando a distância entre o discurso de campanha e as decisões que moldam o destino do país. No momento em que a história cobra coragem, o silêncio também fala e, no caso de Romário, fala alto.
Tenho a minha consciência limpa, tranquila e posso dizer, esse peso eu não carrego, pois nunca votei nele.
ResponderEliminarO nome disso é medo de apoiar um ditador e golpista! Anistia jamais
ResponderEliminarCovarde... Mais um se aproveitando dos votos de gente que a fanática de futebol, mas que muitos deles estão no campo da esquerda é um mercenário contumaz
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