Se na vida muitos aprenderam equivocadamente que existe sexo frágil, e que este sexo seria o feminino, o equívoco é mesmo um disparate considerando as incontáveis provas que estes seres angelicais nos dão, ao mostrar toda a sua pujança nos mais variados setores da sociedade.
O arcaico, inconveniente e pejorativo jargão "piloto de fogão" está mais fora de moda do que nunca, e torna-se um acinte ante as múltiplas habilidades destas senhoras, cujo rosa só serve mesmo como sincronia do adorno.
Na vida política temos provas latentes, de que as mulheres não estão em pé de igualdade, mas por vezes em situações mesmo de superioridade.
A sensibilidade peculiar faz destas meras donas de casa e rainhas do lar, governantes de milhares de pessoas, que percebem o acolhimento e a solução para uma série de problemas que os machões deixam passar batido.
No extremo norte do estado do Rio de Janeiro, há 7 anos uma mulher assumiu o mandato de prefeita, e tem em mais de 45 mil moradores da cidade muito mais do que munícipes, mas filhos que enxergam nesta chefe do executivo a figura materna na sua mais profunda expressividade.
O nome do município é São Francisco de Itabapoana, e o nome da Prefeita é Francimara Barbosa Lemos.
Seria exagero se não fosse a fiel narrativa de uma gestora que consegue em tempos de crise ter mais de 80% de aprovação de governo, considerando todas as intempéries de um momento difícil da vida política brasileira.
Esta mulher de fibra, que de fraca tem apenas o coração mole ao se compadecer com as necessidades da população, e a cada dia fazer crescer a firmeza de que valeu confiar, e a certeza de que o tempo de trabalhar ainda não teve fim. No terceiro ano do seu segundo mandato, Francimara, que obteve duas heróicas vitórias consecutivas, mostra ser incansável no exercício da função que foi-lhe confiada, e tem pela frente a dura tarefa de indicar alguém que dê sequência ao fantástico trabalho que desenvolveu até o presente momento. São Francisco de Itabapoana não é mais a mesma, e ela não quer, e não admite passar a bola para alguém que não corresponda com as expectativas populares, e por isso mesmo se vê no vale da decisão, mas fazendo valer que vai apoiar quem valoriza cada palmo do que até agora foi conquistado.
Quem será o sucessor ou a sucessora de Francimara?
Esta é a pergunta que não cala, mas muito em breve, a mulher que rege o município com a doçura de uma mãe e com a bravura de uma guerreira vai dizer.
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