Instaladas em nome da ciência e da saúde pública, as chamadas fábricas de mosquitos transgênicos e infectados com bactérias têm se espalhado por várias regiões do Brasil com o discurso de combater doenças como dengue, zika e chikungunya. No entanto, os números alarmantes de infecções nas cidades onde esses insetos são liberados revelam uma realidade que contraria as promessas iniciais, e levanta sérias dúvidas sobre quem está por trás desse experimento em massa.
Onde estão instaladas as fábricas no Brasil?
As primeiras experiências começaram ainda em 2012, em Niterói (RJ), sob o nome de Projeto Eliminate Dengue, desenvolvido inicialmente na Austrália. Com o tempo, o projeto se expandiu, dando origem ao chamado World Mosquito Program (WMP) — hoje presente em várias cidades brasileiras por meio de convênios com instituições públicas e financiamento internacional.
Atualmente, há operações documentadas nas seguintes cidades:
Fábricas de Mosquitos Wolbachia no Brasil
1. Curitiba (PR) – Maior biofábrica do mundo dedicada à produção de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia. Área construída de mais de 3.500 m², com capacidade para atender milhões de pessoas.
2. Belo Horizonte (MG) – Biofábrica inaugurada em 2024, com cerca de 4.000 m², projetada para abastecer diferentes regiões do país com mosquitos Wolbachia.
3. Joinvile (SC) A mais nova fábrica.
4. Campinas (SP) A maior fábrica de todas em construção.
Centros de Liberação de Mosquitos Wolbachia (não possuem fábrica, apenas operações de soltura e monitoramento)
1. Niterói (RJ) – Primeira cidade brasileira totalmente coberta pelo método.
2. Rio de Janeiro (RJ) – Áreas estratégicas recebem a liberação de mosquitos supostamente para controle de arboviroses.
3. Campo Grande (MS) – Liberação e monitoramento contínuos do método Wolbachia
Em todas elas, os registros de doenças transmitidas por mosquitos aumentaram vertiginosamente após o início das liberações.
Os números que desmentem a promessa
Curitiba (PR)
Apesar da liberação massiva de mosquitos com a bactéria Wolbachia desde 2018, o estado do Paraná registrou em 2024 o maior surto de dengue da história, com mais de 470 mil casos e cerca de 500 mortes.
Niterói (RJ)
Cidade considerada modelo do projeto, com solturas desde 2017. Ainda assim, entre 2022 e 2024, os casos de dengue triplicaram.
Campo Grande (MS)
Mesmo com a aplicação intensiva de mosquitos geneticamente modificados, os boletins da Secretaria de Saúde mostram aumento progressivo de casos desde 2021, culminando em um estado de emergência em 2024.
Esses dados expõem um paradoxo: quanto mais mosquitos "do bem" são soltos, maior parece ser a proliferação das doenças que supostamente combateriam.
O que são esses mosquitos?
As fábricas produzem duas linhas principais de insetos:
1. Mosquitos com Wolbachia
Mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia pipientis.
A bactéria teoricamente impede a replicação do vírus da dengue e zika dentro do mosquito.
Importante: esses mosquitos picam normalmente os seres humanos.
2. Mosquitos geneticamente modificados (OGM)
Desenvolvidos pela empresa britânica Oxitec, são machos estéreis que, ao cruzar com fêmeas, produzem descendentes inviáveis.
Só machos são soltos, pois não picam.
No entanto, há registros de fêmeas sendo liberadas acidentalmente, criando linhagens híbridas com comportamento imprevisível.
Criação de novas espécies: um alerta ignorado
A convivência entre mosquitos naturais, transgênicos e infectados por Wolbachia pode estar levando à emergência de novas linhagens genéticas híbridas.
Entomologistas independentes alertam que isso pode produzir mosquitos mais resistentes, com maior longevidade, maior capacidade de adaptação urbana e até imunidade aos inseticidas convencionais.
Se isso se confirmar, o futuro é sombrio: estaremos diante de uma espécie artificialmente criada, com características potencialmente incontroláveis.
Quem está por trás disso?
Financiadores e operadores:
Fundação Bill & Melinda Gates: principal financiadora global do World Mosquito Program. Já destinou bilhões de dólares para o desenvolvimento dessas tecnologias.
Fiocruz e Fundação Oswaldo Cruz: responsáveis pela operação e implementação no Brasil.
Oxitec (subsidiária da Intrexon): empresa britânica responsável pela produção de mosquitos OGM com fins comerciais.
Ministério da Saúde do Brasil: apoia institucionalmente a iniciativa.
Essa estrutura revela que o combate à dengue virou um negócio bilionário, movido por patentes, biotecnologia e contratos públicos. Enquanto isso, o povo serve de cobaia involuntária.
Por que não investir no básico?
Saneamento básico, urbanização adequada, coleta de lixo eficiente e campanhas educativas são ações comprovadamente eficazes no controle de doenças.
Mas esses investimentos são deixados de lado em nome de soluções milagrosas de laboratório que nunca enfrentam as causas reais do problema.
O que está em jogo?
A saúde da população está sendo colocada em risco em nome de uma promessa científica não comprovada.
A manipulação genética de vetores biológicos pode causar efeitos colaterais irreversíveis.
O silêncio da grande imprensa, financiada pelas mesmas fundações que patrocinam as fábricas, impede o debate público.
Conclusão
Estamos diante de uma engenharia biológica transnacional, financiada por corporações e fundações estrangeiras, com o apoio do governo brasileiro — mas sem qualquer consulta popular.
A promessa de salvar vidas se transformou em um cenário de surtos incontroláveis, lucros bilionários e riscos desconhecidos.
É urgente que a população questione:
“Quem está se beneficiando com a permanência da doença?”
A verdade precisa ser dita. E é exatamente isso que este blog continuará fazendo.