Os republicanos finalmente divulgaram a transcrição completa de sua entrevista de janeiro com Fauci nesta sexta-feira, poucos dias antes de seu aguardado depoimento público nesta segunda-feira (3).
O subcomitê planeja questionar Fauci sobre as restrições da COVID que ele colocou em vigor, que ele mesmo admitiu não ter feito muito para "retardar a propagação" do vírus.
A perda de aprendizagem e os contratempos sociais das crianças foram bem documentados, com um estudo do Instituto Nacional de Saúde (NIH) chamando o impacto do uso de máscaras na alfabetização e aprendizagem dos alunos de "muito negativo".
Além disso, os impactos do tal distanciamento social totalmente inventado por Fauci causaram "depressão, ansiedade generalizada, estresse agudo e pensamentos intrusivos" em milhões de pessoas, segundo estudo do NIH.
Falando com advogados do subcomitê no início desse ano, Fauci disse que a regra de distanciamento social "meio que apareceu" na discussão e que ele não se lembrava de como ela surgiu.
"Sabe, eu não me lembro. Isso meio que apareceu", disse ele, segundo a transcrição da comissão, quando pressionado a responder.
Ele acrescentou que "não tinha conhecimento de estudos" que apoiassem o distanciamento social, admitindo que tais estudos "seriam muito difíceis" de fazer.
Além de não saber de nenhuma evidência, Fauci também disse ao subcomitê que não se lembrava de ter lido nada para apoiar que o uso de máscaras nas crianças evitaria a covid.
O "pai da covid" também testemunhou que não acompanhou nenhum estudo após o fato sobre os impactos que o uso forçado de máscara teve nas crianças, dos quais houve muitos, segundo estudos.
Além disso, Fauci finalmente admitiu ser uma "possibilidade real" que a COVID tenha saído do Instituto de Virologia de Wuhan, onde ele financiava uma pesquisa de ganho de função em coronavírus há anos.
"Então, acho que isso por si só não é inerentemente uma teoria da conspiração, mas algumas pessoas derivam coisas disso que são meio loucas", disse ele.
Sua admissão de que a COVID pode ter começado no laboratório de Wuhan ocorre quatro anos depois que ele apoiou a publicação de um artigo utilizado por autoridades, pela mídia e por "checadores de fatos" em todo o mundo que "desmentia" o vazamento de laboratório, chamado de "Proximal Orign".
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