terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Mulher itaperunense é presa pela Polícia Federal acusada de terrorismo

A acusação é de financiamento de transporte e hospedagem de envolvidos em ataque bolsonarista em Brasília.

De acordo com as investigações, a mulher, que é da cidade de Itaperuna, recebeu doações que foram repassadas para os moradores de Campos que estavam acampados em Brasília. Esta é  a acusação criminosa contra a cidadã.


A identificada como Elizângela Cunha Pimentel Braga, de 48 anos, mais conhecida como Lili, se entregou à Polícia Federal, em Campos dos Goytacazes, na noite de segunda-feira (16), após uma operação contra suspeitos de organizar e financiar atos que estão sendo classificados pelas autoridades e pelo atual governo como terrorismo em Brasília. Ela compareceu à delegacia acompanhada da sua defesa. 

Na manhã de segunda-feira, a Polícia Federal prendeu também o bombeiro militar do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos. Ele é um dos três alvos de mandados de prisão da operação Ulysses. A Polícia Federal ainda procura por uma terceira pessoa.

O militar preso foi encaminhado para o Quartel dos Bombeiros de Campos e a mulher que se entregou, para o presídio feminino que também fica na cidade. Foram apreendidos diversos celulares, notebooks, pen drives, além de documentos durante a operação Ulysses.

A Polícia Federal afirma ter conseguido provas de que os três alvos de pedido de prisão financiaram o transporte e a hospedagem de bolsonaristas do Norte Fluminense que foram para Brasília participar do que estão classificando como ataques terroristas aos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso e Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.


Ainda de acordo com a PF, essas pessoas presas são lideranças envolvidas nos atos que bloquearam rodovias em Campos dos Goytacazes RJ, no ano passado, e já vinham sendo investigadas desde 2022.

Os suspeitos são apontados por associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.

Como fica muito bem claro, se você não concorda com alguma coisa, fique em silêncio e engula o choro.

Com informações do G1


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