terça-feira, 6 de julho de 2021

Gestão pública e eficiência corporativa

Gerir a coisa pública não é coisa para fracos. Envolve uma série de requisitos que no bojo das exigências se complementam para que haja proficuidade.

Ninguém chega ao poder por acaso, e isto se dá também por uma série de fatores, a começar pela empatia. Governantes são eleitos porque causam simpatia no eleitorado, pelo menos esta é a via de regra. Empatia gera confiança, e confiança gera voto de credibilidade. 

Uma vez empossado, é iniciado um processo desafiador: corresponder com as expectativas do eleitorado. Um gestor não é apenas observado e cobrado, é também cercado, sim, cercado por pessoas que formam a engrenagem administrativa. A partir daí ele não responde mais apenas por si mesmo, mas por cada setor que implementa a marca do governo que o representa. A resposta disso é notada nos resultados obtidos, e a premissa inquestionável é que as escolhas são determinantes para o sucesso ou fracasso. Se ninguém governa sozinho, também é certo que aquele que delega poderes será responsabilizado por deslizes dos seus comandados.

Dentro do aspecto democrático há possibilidade de escolha popular para quem é a autoridade máxima, mas não para quem é apenas um tentáculo do "polvo" executivo. 

O êxito nunca vem por acaso, assim como a desgraça que ronda sempre, também não ocorre por um inevitável infortúnio. Há em todo o tempo oportunidades para se corrigir, lapidar, moldar e criar uma situação que realmente favoreça o bem comum.

São quatro anos de oportunidade para produzir acertos ou erros, lembrando que a cobrança vem à cavalo, e não perdoa o lapso da destemperança.

Há que se atentar para o abismo do corporativismo do bem e o corporativismo do mal. Somos uma sociedade, e como tal sempre esperamos aperfeiçoamento e melhorias. Quem tem o cetro nas mãos, que também tenha em todo o tempo a consciência do bem maior da coletividade.



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