A carreira política é algo inusitado, uma vez que pode ser fascinante ou decepcionante.
A política em si é necessária e essencial para a vida em sociedade, pois nela é pautada toda a estrutura governamental, a qual será indicativo de direitos e deveres, assim como referência de comportamento e mecanismo de desenvolvimento e crescimento comunitário.
O grande problema é o momento da escolha de quem assumirá a posição de comando nesta fundamental engrenagem.
Governantes são meros mortais sujeitos às mesmas falhas que os demais, entretanto o que se espera é uma conduta que arremeta à seriedade, lisura e honestidade, o que nem é virtude, mas a expectativa é de uma pessoa considerada íntegra perante a família e o meio social.
Infelizmente parece que via de regra os que fazem opção por esta carreira quase sempre não correspondem às características acima mencionadas, mas são justamente o avesso da dignidade.
Está cada vez mais difícil eleger pessoas que nos representem, e a prova disso é a constante decepção que nos assola por convivermos com hipócritas e pilantras investidos da envergadura do poder.
Temos verdadeiros estelionatários representando o povo, estabelecendo no seu ofício gabinetes de falcatruas, imoralidades, calotes, roubos e outros tantos adjetivos que jamais deveriam ser a classificação de quem está em posição de comando.
Até conseguem enganar uma parte considerável da população, uma vez que agem como autênticos atores disfarçando sua real condição moral, e dentre estes há quem para além do espetáculo das selfies e aparições nas redes sociais, conseguem posar de fervorosos religiosos postando músicas góspeis e participando de cultos evangélicos como se fossem um deles.
Verdadeiros sepulcros caiados cujo fedor haverá um momento que será sentido até pelos menos apercebidos.
A hora destes facínoras vai chegar, pois nada fica impune considerando a lei da semeadura.
"Homens sem palavra não são homens, são a escória da sociedade."
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