As Forças Armadas entenderam que a participação em tal situação daria, equivocadamente, a percepção de que as tão questionadas urnas são seguras.
Assim sendo, os militares resolveram não participar do teste público de segurança da urna que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta semana.
A avaliação foi a de que uma eventual participação das Forças Armadas daria credibilidade ao teste e a segurança da urna, algo que tem sido contestado pelos militares.
Fica desta forma dado ao Tribunal Superior Eleitoral o recado os militares consideram o sistema de votação brasileiro vulnerável a ataques externos e internos, o que pode afetar o resultado das eleições em 2022.
O General Heber Portella, representante da pasta na Comissão de Transparência das Eleições, durante a segunda reunião do colegiado no dia 4 de outubro, já havia manifestado esta opinião.
O Ministério da Defesa conclui que, da forma como está, o sistema, na visão dos militares, não é 100% seguro.
Resta saber agora se o STF vai mandar prender os militares por se posicionarem contrários às urnas do Ministro Barroso.
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