Há muito tempo que a prática da instalação de quebra-molas, ou por outro nome, Lombadas, está infestando as ruas da maioria esmagadora das cidades, trazendo em 99% dos casos apenas transtornos.
No dia em que quem instalou uma desgraça dessas na rua precisar ser socorrido em caráter de urgência para um hospital, perceberá a truculência que uma praga desta representa. Isto se não for a mãe do engenheiro do inferno, a vítima da ambulância, que se reduz a velocidade a pessoa morre, e se passa direto acaba de matar no caminho mesmo.
Para começo de conversa, a legislação de trânsito proíbe a instalação das 'ondulações transversais' ou 'quebra-molas', só admitidas em casos especiais, com autorização expressa da autoridade de trânsito e depois do estudo de outras alternativas.
Além disso, elas devem ser monitoradas e, um ano após sua implantação, avaliado se houve redução dos acidentes no local.
Na verdade, o 'quebra-molas' é uma excrescência só admissível num país que não respeita a lei nem os direitos do cidadão. A rigor, deveriam ser banidos de ruas e rodovias, pois:
Não respeitam as dimensões estabelecidas pelo Contran. Mais altos que a altura máxima e mais estreitos que a largura mínima, danificam até carros em baixa velocidade;
Não observam as exigências feitas pela lei em relação ao fluxo máximo de veículos, movimentação de pedestres e distância mínima da esquina;
Raramente são precedidas pela obrigatória sinalização vertical para alertar o motorista de sua existência;
Cada vez que o motorista reduz a marcha antes da lombada e volta a acelerar, há um aumento de consumo e emissões;
Inúmeras lombadas são próximas a favelas e a redução de velocidade facilita o bandido de apontar a arma para o motorista;
Muitas têm objetivos meramente eleitoreiros, para beneficiar moradores próximos;
Às vezes são construídas por populares e fica tudo por isto mesmo…
A legislação específica (Contran – 600/16) é muito clara também ao proibir tachos e tachões (conhecidos também como “tijolinhos”) colocados transversalmente para limitar a velocidade.
Além disso, tanto as lombadas eletrônicas como as ondulações provocam congestionamentos e acidentes. A legislação permite também sua instalação em trechos de rodovias que serão reformadas, para alertar os motoristas de desvios à frente. Entretanto, é comum as autoridades de trânsito ou empreiteiras deixarem os obstáculos depois do fim das obras.
O "Pardal" continua sendo a opção civilizada, pois quem desobedece o limite de velocidade, sente no bolso.
Mas percebe-se também a presença destes limitadores de velocidade eletrônicos em locais sem o menor sentido. Locais desertos, perigosos, favorecendo o assédio de assaltantes, ficando como explicativa apenas que são verdadeiras fábricas de dinheiro através de multas desnecessárias e absurdas.
Deus ajude os brasileiros!!!
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