Por Lael Santos
É possível exercer atividades políticas, a nível governamental, sem se esbarrar em práticas que fogem o interesse em lograr proveito pessoal ou de outrem?
Decerto que sim, mas a evidenciação de valores éticos que arrebatam a estes princípios são cada vez mais escassas.
Não está nada fácil detectar o exercício da vida política com isenção destas imoralidades.
De quem é a culpa, de quem vota ou de quem foi eleito?
O jargão "Cada povo tem o governo que merece" é sempre atual, entretanto é preciso observar também que a escolha dos tentáculos de um governo não passa pela aquiescência popular. Elege-se o governador-mor, mas os gestores que compõem a estrutura administrativa é imposta à população.
Se o munícipe concorda ou não com a escolha de cada componente de secretarias e departamentos isto não é levado em conta.
A impessoalidade na condução da coisa pública é fator preponderante para determinar a idoneidade de um governo e o comprometimento com a causa comum.
Em tempos de "pandemônio" é preciso não se distrair com os protocolos e ficar ligado no funcionamento da engrenagem administrativa.
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